O terceiro da série, o mais antigo e, dos três, o que eu mais gosto, lembro-me de ficar semanas mentalizando o texto, apesar da simplicidade dele.
Observo as estrelas
e vejo teu rosto a brilhar,
fecho os meus olhos,
mas já fui inundado por sua beleza.
Quando vens chegando,
quando passas por mim.
Tudo para.
O sol para,
e meu coração vai batendo,
mais rápido
e mais lento.
Porque quando estou contigo
tudo é simplesmente o bastante,
tudo é totalmente reconfortante.
Se gostarem, não se esqueçam de comentar e compartilhar, se gostarem muito, virem um seguidor nosso.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
O espelho
É assim que eu inauguro o estilo narrativo aqui no blog, com um conto fantástico, não é minha especialidade, longe disto, mas o fiz e vocês mereciam lê-lo, vocês foram malcriados e não vão ganhar algo de melhor neste natal (brincadeirinha).
O espelho
Certa
feita, num reino longe até do pensamento dos homens, descobriu-se um
espelho
que, aparentemente mostrava como a alma das pessoas realmente era.
Logo que o boato chegou à corte, o rei ordenou que trouxessem
imediatamente o objeto para o palácio e assim testava a todos que se
achegassem à sua presença.
E
seguiu-se desta forma durante alguns anos, até que a princesa, uma
moça cujo pai achava um anjo, já crescida interessou-se pela peça
de prata mágica e foi admirar-se, no mesmo instante, ela sentiu-se
tão tocada pelo reflexo que decidiu levar o espelho ao seu quarto e
olhava-se o tempo inteiro.
Durante
semanas o mesmo ritual, todas as manhãs, horas em frente ao espelho.
Em pouco tempo a bela dama já não comia, muito menos saia de seus
aposentos, sempre encarando-se. Um dia, o soberano, preocupado com a
saúde da filha, resolveu observar a situação de perto. Ao abrir
uma fresta na porta do quarto teve um grande susto, alguém havia
invadido os aposentos de sua querida filhinha, pois percebeu um
demônio horroroso olhando o espelho meio tosco.
Alguém
tão ruim deveria ser extinto da face da terra, devaneou o rei. Não
havia tempo para chamar um guarda, então, juntou um pouco de
coragem, apertou forte a empunhadura da espada e entrou
sorrateiramente no cômodo. Quando aproximou-se o suficiente,
enterrou a arma na coluna daquele ser maligno que soutou um berro
horrendo e, ao cair, revelou-se sua linda filha.
O
pobre rei, transtornado pelos acontecimentos e ainda mais pela
verdadeira identidade da falecida princesa, mandou chamar o criador
da peça maldita. Apareceu-lhe um druida, barbudo, com um chapéu
esquisito e tremendo de medo. Então
o monarca mandou que todos saíssem, ajoelhou-se, contou-lhe a
história e perguntou, com lágrimas nos olhos por que a filha havia
gostado tanto do que viu e se quer tentou mudar. O mago em tom tão
temeroso quanto respeitoso respondeu-lhe que algumas pessoas são tão
ruins que até gostam de serem más.
Não se esqueçam de curtir, compartilhar e comentar, ajuda muito.
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Viva e vivas
Viva!
Viva à vida
que voa veloz
como um veado!
Viva a vida.
Viva à moça que me beija la no bosque!
Viva à moça que me deixa desolado!
Viva ao amor descontrolado!
Viva ao amor descompensado!
Viva a alegria alternante.
Viva a tristeza tempestuosa.
Viva a paixão em verso e prosa.
Viva a loucura eternamente.
Viva cada segundo
que se passa em sua vida.
E a cada segundo,
em sua vida, que se passa.
Um viva!
Depois de alguns meses sem postar nada, sobreveio-me a inspiração para este poema e decidi compartilhá-lo com vocês. Uma dedicatória especial a uma pessoa que se quer sei se lerá isto. Se gostou curta, compartilhe e comente.
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Angústia
O título resumi tudo o que eu poderia afirmar para vocês aqui, então vou direto ao poema:
Dá-me asas para voar.
Já não mereço nada deste mundo,
nem ele merece algo de mim.
Dá-me e quem sabe eu voe
e esqueça este lugar.
Juro que não olharei para trás.
Juro que pegarei minhas lembranças
e jogarei nas entranhas da Terra
para que se reduzam ao nada,
boas ou ruins, não quero nenhuma delas.
Dá-me asas e, quem sabe,
eu voe tão rápido e ninguém me veja
e assim serei apenas um vulto,
não serei ninguém, um peso na consciência,
um detalhe estranho o qual não deveria estar ali.
Dá-me asas para respirar um ar mais leve.
Aqui os ventos são de chumbo
e as brisas de ácido.
Dá-me asas e tudo isso será passado,
talvez um passado triste,
mas será apenas passado.
Muito obrigado pela sua leitura. Críticas, elogios e perguntas, por favor deixem nos comentários, é muito importante. Se gostou muito, vire um seguidor do blog.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Oração clássica
Eu fiz este poema num momento de não muita animação como ele mesmo demonstra.
Oh! Deus das aulas de química.
Senhor das missas latinas
Por favor, liberta-me de teus domínios
paguei o que te devia.
Mestre de toda cerimônia de casamento.
Grandioso das casas conservadoras
não suporto mais!
O castigo é muito pesado para mim.
Protetor dos amores forçados
e de todos os não correspondidos.
Misericórdia, eu só peço isto,
misericórdia pela minha alma.
Guia das conversas sem assunto.
Líder dos homens de vida comuns.
Sei que errei e pago por isso,
mas dê-me vida diferente.
É só o que peço.
Se gostou compartilhe, comente e seja um seguidor.
Oh! Deus das aulas de química.
Senhor das missas latinas
Por favor, liberta-me de teus domínios
paguei o que te devia.
Mestre de toda cerimônia de casamento.
Grandioso das casas conservadoras
não suporto mais!
O castigo é muito pesado para mim.
Protetor dos amores forçados
e de todos os não correspondidos.
Misericórdia, eu só peço isto,
misericórdia pela minha alma.
Guia das conversas sem assunto.
Líder dos homens de vida comuns.
Sei que errei e pago por isso,
mas dê-me vida diferente.
É só o que peço.
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terça-feira, 3 de maio de 2016
Caminho ao Sol
Não tenho muito o que falar, este foi um escrito que ocorreu numa época em que eu estava meio sem inspiração, mas que aconteceu.
Caminho ao sol
para que me ilumine
sem te esquecer
e se acabe a paixão
e se acabe tudo.
Caminho ao sol
para que não me perca
no tenebroso escuro
e se acabe a luz nos meus olhos,
e se acabe minha esperança
Caminho ao sol
para que o frio
não congele meu coração
e se acabe a poesia
e se acabe minha emoção.
Aqueles que gostaram, comentem e compartilhem, seria ótimo.
Caminho ao sol
para que me ilumine
sem te esquecer
e se acabe a paixão
e se acabe tudo.
Caminho ao sol
para que não me perca
no tenebroso escuro
e se acabe a luz nos meus olhos,
e se acabe minha esperança
Caminho ao sol
para que o frio
não congele meu coração
e se acabe a poesia
e se acabe minha emoção.
Aqueles que gostaram, comentem e compartilhem, seria ótimo.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
O voo dos versos
Este poema foi escrito num momento em que eu não tinha voz nenhuma, hoje eu tenho voz na internet, apesar de não alcançar tantas pessoas. Talvez a segunda estrofe, atualmente, esteja errada, mas eu não tenho certeza de muita coisa. Saindo da visão semântica e engressando na poética, é um texto que eu gosto muitíssimo, algumas figuras de linguagem as quais eu consegui aplicar muito bem e isso para o escritor é excelente.
O voo dos versos
Versos voam de meus pensamentos
e pousam gloriosamente no papel
muitas
vezes lindos como narcisos,
outras,
largadas ao léu.
Será que
o que eu prego é ouvido?
Esse
seria o meu único pedido,
mas sei
que como os outros,
não
seria atendido.
Versos
voam de minha boca
e pousam
gloriosamente nos ouvidos
Nunca
belos como os narcisos
e sim,
largados ao léu.
Pessoal, este é meio que um pedido meu, eu encontrei voz na internet, mas preciso que vocês gritem por mim, se vocês que me leem diariamente ou semanalmente, tanto faz acreditam no meu trabalho, acreditam na lógica das coisas que falo e gostariam que mais pessoas tivessem acesso a minha obra é muito importante que vocês compartilhem o blog, compartilhem as melhores postagens, tornem-se seguidores. Muitos podem pensar que não fazem diferença, mas o alcance que cada um tem é imenso, das centenas de amigos que cada um têm, dois ou três os quais se interessarem já é uma grande vitória. Além disso, cada cometário, mais 1, seguidor novo é muito comemorado por mim e ânimo novo para continuar com as postagens diariamente para muits de vocês que eu sei o quanto gostam de um bom conteúdo que, infelizmente, está raro de se ver hoje na internet.
Victor Alves e Modesto
Beijos pessoal e até segunda feira, quando postarei novamente.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Amor, a loucura dos deuses, a perdição dos homens/Parte-2
Pelo sucesso da última postagem, resolvi postar novamente um poema bonitinho, para os apaixonados enviarem para seus amores, se possível deixe os direitos autorais ou pelo menos vire um seguidor do blog
O teu rosto é:
o sol da primavera
que aquece sem queimar.
É o sopro da brisa da manhã
que refresca sem incomodar
A tua voz é:
a cama onde me deleito,
meu conforto e meu aconchego.
E cada palavra sua
é o concerto dos anjos.
Os teus olhos são:
meu arco-íris, com todas as cores,
as janelas do paraíso.
Dotados de serenidade esplêndida
e de meu incansável contentamento
Você é:
O sonho bom.
Calmo e colorido,
quente e sem sentido
do qual eu não quero acordar.
Se gostou, compartilhe, comente, nós ficamos muito felizes em saber sua opinião, não deixe de seguir o blog.
O teu rosto é:
o sol da primavera
que aquece sem queimar.
É o sopro da brisa da manhã
que refresca sem incomodar
A tua voz é:
a cama onde me deleito,
meu conforto e meu aconchego.
E cada palavra sua
é o concerto dos anjos.
Os teus olhos são:
meu arco-íris, com todas as cores,
as janelas do paraíso.
Dotados de serenidade esplêndida
e de meu incansável contentamento
Você é:
O sonho bom.
Calmo e colorido,
quente e sem sentido
do qual eu não quero acordar.
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quarta-feira, 27 de abril de 2016
BRASIL
Trago a você um texto mais politizado, do qual não estou acostumado a postar, nem a escrever, mas o desespero exige algumas medidas e aqui está a minha forma de protesto. Compreendo que muitos de vocês têm opiniões divergentes e não há problema em expressar suas convicções (não haveria lógica em ter um blog de poesia e tentar censurar os outros), mas, como eu disse em outros posts, causar discussão, mas discussão inteligente que aponte soluções, é sempre muito bom.
Brasil, um país de todos
todos os espertos,
todos os endinheirados,
todos da sagrada bandeira vermelha
tingida com o sangue dos famintos.
Limpam as feridas com pedras.
Estancam o sangue com panos sujos.
Salvam da hemorragia, matam com infecção.
Brasil, um país de tolos
"O país está crescendo"
Só para os lados. "É o que se diz"
Diz o desinformado
e ainda dispara:
"Neste rítmo, se não for, logo será..."
"Uma vergonha! Esse povo só sabe reclamar."
Com certeza, Pátria EDUCADORA
Brasil, o país dos bobos
Sem cultura, sem educação.
Sem estudo, sem escrúpulos.
As vezes berram sim,
as vezes berram não.
"Sim! Contra mim mesmo."
"Não! A favor da corrupção."
Se Brasil é tudo isso, imagina o filho dele.
Se gostou, compartilhe e comente, se não, comente também e chamem seus amigos para a discussão, será uma ótima publicidade para nós.
terça-feira, 26 de abril de 2016
a máfia das palmas
A máfia das palmas
Pelo meu "estilo de vida", eu geralmente estou envolvido em multidões e várias vezes me peguei sendo absorvidos por elas. Um exemplo bem comum são as palmas compulsórias as quais são impostas pelos ouvidos para que ao som do menor "plac" você reproduza a sintonia desordenada dos alvoroçados.
No entanto, às vezes acontece, é bem raro, mas acontece, aquele momento de clareza mental tão profunda que você poderia identificar o sentido da vida caso estivesse concentrado. Nestes milésimos de segundo nós nos perguntamos: "por que eu estou fazendo isto?" E esta é uma pergunta a qual faço a mim mesmo várias vezes. Quando sou eu e quando são OS OUTROS utilizando-se de meu corpo?
Com a primeira pergunta sempre vem as outras. Gostos daquela banda ou apenas bato palmas junto da multidão? Eu tiro foto assim por que eu me sinto mais bonito ou acredito que serei mais aceito? E por que eu sou mais aceito quando não sou eu mesmo? Será que sendo quem eu sou não me permitiria ser subjugado? Provavelmente não.
Venho por meio destas palavras pedir aos meu leitores, não façam parte da multidão, não dancem conforme a música, não batam palmas simplesmente por impulso. O nosso mundo não está bem da forma que o encontramos e precisa de pessoas dispostas a fazerem a diferença e isso pelos milhões os quais não podem. Em última instância, sejam críticos, mas também auto-críticos, sejam a mudança que o planeta necessita.
Os comentários estão abertos a discussão, mas a discussão inteligente, que leve a resultados.
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segunda-feira, 25 de abril de 2016
Amor, loucura dos deuses, perdição dos homens
Estou inspirado por um pedido de um grande amigo meu e resolvi postar uns versinhos bonitinhos, para os apaixonados de plantão.
Não és uma bela estrela
És o Sol.
Porque na densa noite
Admirei várias estrelas cintilantes
Mas vieste,
e com tua luz
sobrepostes todas as fracas luzes
Lindas flores já vi
Vindas de um extenso jardim
Mas nenhuma igual a ti
bela flôr vinda do deserto
com beleza sem fim.
Mesmo quando sem nenhum cuidado
O alguém para cultivá-la.
Se gostou, não deixe de compartilhar, comentar e agora também temos a opção de seguir o blog, a maioria de vocês não tem ideia de como isso ajuda.
Não és uma bela estrela
És o Sol.
Porque na densa noite
Admirei várias estrelas cintilantes
Mas vieste,
e com tua luz
sobrepostes todas as fracas luzes
Lindas flores já vi
Vindas de um extenso jardim
Mas nenhuma igual a ti
bela flôr vinda do deserto
com beleza sem fim.
Mesmo quando sem nenhum cuidado
O alguém para cultivá-la.
Se gostou, não deixe de compartilhar, comentar e agora também temos a opção de seguir o blog, a maioria de vocês não tem ideia de como isso ajuda.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Grito
Este é protesto feito por mim a alguns aos, mas que permanece atualmente, talvez mais forte do nunca, e eu tinha vontade de compartilhar com aqueles que pensam como eu.
Minh'alma grita
Um grito desesperado,
Mas meu corpo se cala
E só por isso sou um ser calado
Do que adianta minha matéria
Se também tenho alma?
E como viver num mundo
Onde quem governa é o exterior?
Se prezo meu interior.
Qual a minha utilidade
Num mundo o bom é ser inútil?
O que tenho de fazer
Num lugar onde o melhor é fazer errado?
Se gostou comente, compartilhe e volte segunda feira, quando postarei novamente.
Minh'alma grita
Um grito desesperado,
Mas meu corpo se cala
E só por isso sou um ser calado
Do que adianta minha matéria
Se também tenho alma?
E como viver num mundo
Onde quem governa é o exterior?
Se prezo meu interior.
Qual a minha utilidade
Num mundo o bom é ser inútil?
O que tenho de fazer
Num lugar onde o melhor é fazer errado?
Se gostou comente, compartilhe e volte segunda feira, quando postarei novamente.
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Na liberdade das alturas
Confesso, eu não ia postar estes versos, mas, folheando a minha pasta em busca do escolhido, eu percebi o "dito cujo" e ele cativou-me. Eu gosto bastante deste poema, pois ele requer, até de mim, interpretação mais profunda.
Na liberdade das alturas,
Risos escoavam de minha boca,
Felicidade tão rara,
Felicidade tão alva.
Vento em meu rosto
Em minhas habilidades eu era posto a prova
Ora eu ia bem, ora eu ia mal,
Mas de hora em hora eu ia, mais e mais
Voava, eu, no oceano de meus pensamentos.
Com as asas do amor eu voava
Mas cada lembrança fúnebre era um rochedo
Um rochedo fúnebre é ti. Pensamento de minh'alma.
Se gostou compartilhe e comente.
terça-feira, 19 de abril de 2016
Lamento do poupado
Eu não pude postar nada ontem, então eu vou postar este curtinho, como um bônus.
Tu voltas com os brados de vitória
Com os cânticos emocionantes
Das glórias conquistadas.
Mas a mim?
Apenas a humilhação da derrota
E a desonra de não morrer.
Se gostou, comente e compartilhe. Olhe os outros posts também.
Tu voltas com os brados de vitória
Com os cânticos emocionantes
Das glórias conquistadas.
Mas a mim?
Apenas a humilhação da derrota
E a desonra de não morrer.
Se gostou, comente e compartilhe. Olhe os outros posts também.
Imaginação
Vivo por Viver
E sem viver eu vivo assim
Sem as grandes aventuras
Emoção, execício e alimentação
TUDO! Na medida certa
Nada além mais
E assim comedido
Eu vivo
Calmo e consentido
Vivo como o boi velho premiado
Comer, acasalar e, com o tempo, morrer
Nada além, mas ...
Existe um lugar
Onde a verdade é amar
E o meu barco desliza sob o ar
E os monstros agita o oceano
E não há grito que não seja:
Nada além mar!
Se gostou, comente e compartilhe, olhe também os outros trabalhos
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Soneto da depressão
O meu primeiro escrito foi com ar bem mais leve, sem grandes pretensões literárias, mas hoje eu trago um poema bem diferente. Espero que gostem. Se gostarem, compartilhem, comentem e voltem, postarei novamente.
Um vazio está profundamente cheio
Com o cheiro nebuloso da morte.
Cheiro doce, cheiro bom, cheiro forte
E o denso breu que está impregnado ao meio.
Um pouco de luz, um rumo... Um norte,
Meu desejo, por completo, por inteiro.
Não suporto mais o horror, o breu, o cheiro,
Pois aqui jaz males de grande porte.
Sinto ela escapar-me pelos meus dedos.
Inspiro o pesado odor do fracasso
E este, acentua o brilho dos meus medos.
E os medos bloquearam o que faço.
Ando incapaz, pelas ruas, pelos becos.
Triste fim, ao poeta de verso escasso.
Se quiserem destacar algo, por favor, comentem.
Um vazio está profundamente cheio
Com o cheiro nebuloso da morte.
Cheiro doce, cheiro bom, cheiro forte
E o denso breu que está impregnado ao meio.
Um pouco de luz, um rumo... Um norte,
Meu desejo, por completo, por inteiro.
Não suporto mais o horror, o breu, o cheiro,
Pois aqui jaz males de grande porte.
Sinto ela escapar-me pelos meus dedos.
Inspiro o pesado odor do fracasso
E este, acentua o brilho dos meus medos.
E os medos bloquearam o que faço.
Ando incapaz, pelas ruas, pelos becos.
Triste fim, ao poeta de verso escasso.
Se quiserem destacar algo, por favor, comentem.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Torneira para canhotos
Aqui é assim, de verso a prosa muito rápido, hoje eu trago um texto, baseado em fatos, para uma certa reflexão sobre a nossa realidade. Que vocês possam entender a mensagem e se gostarem, compartilhem, voltem amanhã para mais uma postagem e deixem um comentário, seja crítica construtiva, seja apoio ao blog tudo será muito bem vindo.
Torneira para canhotos
A pouco tempo, a torneira do meu banheiro estragou, não entrarei em detalhe técnico, pois o meu conhecimento na área é minúsculo. Talvez pela minha falta de tempo ou falta de ferramentas, eu contratei um profissional da área que, em poucos instantes restabeleceu a ordem na pia.
No entanto, o encanador não tornou o objeto ao seu estado original, mas a válvula lateral que libera a água agora apontava para a direita, facilitando o uso com a mão esquerda. Os dias posteriores a esse foram um problema na hora de usar o banheiro (um grande problema, considerando que este é um momento sagrado e tudo tem de estar em seus conformes). Como a maioria das pessoas no planeta, sou destro e estava acostumado a uma realidade totalmente diferente. Parece pouco, mas causava um certo desconforto e eu não tinha condições de fazer muita coisa, logo, preferi fazer como a raposa fez com o caxo de uvas e desprezar a dificuldade.
Com o passar dos dias (é como dizem: o tempo é o melhor remédio), eu fui gradualmente me acostumando, até estar totalmente climatizado a situação. Apesar de toda a banalidade do ocorrido, percebi a metáfora do nosso cotidiano. Quantas torneiras para canhotos não usamos em nosso dia-a-dia? Mas nos engessamos e preferimos deixar calcificar torto a sentir a dor do conserto.
Tudo isso levou-me a pensar: até quando vamos aceitar os problemas como normais? Por quanto tempo vamos observar a desigualdade, a injustiça, a impunidade e esperar que outros tomem as providência que deveriam ser nossas? O único pensamento cuja minha mente traz-me é: tomara que não seja quando for tarde demais.
A intenção do texto é causar discussão, mas discussão inteligente que aponte soluções, sem ofender a ninguém.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
As cores
Qual será a minha primeira postagem? Dura dúvida, a resposta que me veio, talvez não esteja certa, mas pelo menos é a minha, foi iniciar com um trabalho bem light, sem grandes pretensões literárias, mas com uma beleza cativante e que pode agradar bastante os apaixonados.
Além disso, é texto que uma pessoa muito especial gosta e, de certa forma, é uma homenagem a ela também.
Originalmente o escrito não tinha título, eu coloquei um genérico no início do post, mas o poema em si não tem título, só para deixar claro.
Não importa para onde eu olhe
Vejo teu rosto a brilhar
Então, como se quisesse esquecer
Decido meus olhos fechar
E passo nas cores pensar
O pensamento mais puro e distante
Primeiro vem o branco
Que parado ante a mim
Parece se apresentar.
Cor tão alva,
Tão calma,
Sentia mesmo quando observava o seu rosto...
Bloqueio este pensamento.
Procuro pensar em outra cor
E logo me vem o azul.
Azul cor do mar
Onde posso ver,
Lindamente,
Sol nascer e pôr
E nesse mar do amor...
Sim, de novo aconteceu
Fiz o que melhor me pareceu,
A cor do meu pensamento logo mudei.
Caindo no vermelho me espantei
Quão desfavorável esta cor era.
Percebi então que por mais que queira esquecer
Não há nada que não me faça te perceber
Não há nada que eu tente
Sempre termina em você.
Se gostou, compartilhe e comente, nos ajuda bastante.
O início de tudo
Depois de muito escrever anonimamente, eu resolvi dar fim ao meu trabalho. Nada melhor que a rede mundial de computadores. Antes de falar sobre o meu trabalho, vou me apresentar. Meu nome é Victor Alves, tenho (atualmente) 16 anos e sou de Anápolis-GO. Não é um currículo muito apresentável, eu sei, e o que esperar de uma pessoa tão jovem a qual se arrisca em um mundo complicado onde pouquíssimos sobressaem? Esperem escritos apaixonados, com um toque de personalidade antítese cujo todos adolescentes têm, mas com um refino de poucos da minha idade. Assumo não ter um estilo bem definido, no entanto, me agarro a isto para escrever e tentar emocionar a quem quer que leia, desde a jovem apaixonada, até o idoso experiente.
Espero que tenham uma boa leitura que desperta as emoções cuja vida nos oferta. Espero também ter postagem diária e quem sabe (se não for pedir muito) um pequeno sucesso. Não vejo problema em alguém utilizar o meu trabalho, mas, por favor, deixem a autoria e o nome do blog, é uma forma do divulgar o meu trabalho e ter cada vez mais obras para vocês lerem e aproveitarem.
Espero que tenham uma boa leitura que desperta as emoções cuja vida nos oferta. Espero também ter postagem diária e quem sabe (se não for pedir muito) um pequeno sucesso. Não vejo problema em alguém utilizar o meu trabalho, mas, por favor, deixem a autoria e o nome do blog, é uma forma do divulgar o meu trabalho e ter cada vez mais obras para vocês lerem e aproveitarem.
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