sexta-feira, 29 de abril de 2016

O voo dos versos

Este poema foi escrito num momento em que eu não tinha voz nenhuma, hoje eu tenho voz na internet, apesar de não alcançar tantas pessoas. Talvez a segunda estrofe, atualmente, esteja errada, mas eu não tenho certeza de muita coisa. Saindo da visão semântica e engressando na poética, é um texto que eu gosto muitíssimo, algumas figuras de linguagem as quais eu consegui aplicar muito bem e isso para o escritor é excelente.


O voo dos versos



Versos voam de meus pensamentos
e pousam gloriosamente no papel
muitas vezes lindos como narcisos,
outras, largadas ao léu.

Será que o que eu prego é ouvido?
Esse seria o meu único pedido,
mas sei que como os outros,
não seria atendido.

Versos voam de minha boca
e pousam gloriosamente nos ouvidos
Nunca belos como os narcisos
e sim, largados ao léu.



Pessoal, este é meio que um pedido meu, eu encontrei voz na internet, mas preciso que vocês gritem por mim, se vocês que me leem diariamente ou semanalmente, tanto faz acreditam no meu trabalho, acreditam na lógica das coisas que falo e gostariam que mais pessoas tivessem acesso a minha obra é muito importante que vocês compartilhem o blog, compartilhem as melhores postagens, tornem-se seguidores. Muitos podem pensar que não fazem diferença, mas o alcance que cada um tem é imenso, das centenas de amigos que cada um têm, dois ou três os quais se interessarem já é uma grande vitória. Além disso, cada cometário, mais 1, seguidor novo é muito comemorado por mim e ânimo novo para continuar com as postagens diariamente para muits de vocês que eu sei o quanto gostam de um bom conteúdo que, infelizmente, está raro de se ver hoje na internet.

          
                                                                                   Victor Alves e Modesto

Beijos pessoal e até segunda feira, quando postarei novamente.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Amor, a loucura dos deuses, a perdição dos homens/Parte-2

Pelo sucesso da última postagem, resolvi postar novamente um poema bonitinho, para os apaixonados enviarem para seus amores, se possível deixe os direitos autorais ou pelo menos vire um seguidor do blog



       O teu rosto é:
       o sol da primavera
       que aquece sem queimar.
       É o sopro da brisa da manhã
       que refresca sem incomodar

       A tua voz é:
       a cama onde me deleito,
       meu conforto e meu aconchego.
       E cada palavra sua
       é o concerto dos anjos.

       Os teus olhos são:
       meu arco-íris, com todas as cores,
       as janelas do paraíso.
       Dotados de serenidade esplêndida
       e de meu incansável contentamento

       Você é:
       O sonho bom.
       Calmo e colorido,
       quente e sem sentido
       do qual eu não quero acordar.



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quarta-feira, 27 de abril de 2016

BRASIL

Trago a você um texto mais politizado, do qual não estou acostumado a postar, nem a escrever, mas o desespero exige algumas medidas e aqui está a minha forma de protesto. Compreendo que muitos de vocês têm opiniões divergentes e não há problema em expressar suas convicções (não haveria lógica em ter um blog de poesia e tentar censurar os outros), mas, como eu disse em outros posts, causar discussão, mas discussão inteligente que aponte soluções, é sempre muito bom.



       Brasil, um país de todos
       todos os espertos,
       todos os endinheirados,
       todos da sagrada bandeira vermelha
       tingida com o sangue dos famintos.
       Limpam as feridas com pedras.
       Estancam o sangue com panos sujos.

       Salvam da hemorragia, matam com infecção.

       Brasil, um país de tolos
       "O país está crescendo"
       Só para os lados. "É o que se diz"
       Diz o desinformado
       e ainda dispara:
       "Neste rítmo, se não for, logo será..."
       "Uma vergonha! Esse povo só sabe reclamar."

       Com certeza, Pátria EDUCADORA

       Brasil, o país dos bobos
       Sem cultura, sem educação.
       Sem estudo, sem escrúpulos.
       As vezes berram sim,
       as vezes berram não.
       "Sim! Contra mim mesmo."
       "Não! A favor da corrupção."

       Se Brasil é tudo isso, imagina o filho dele. 


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terça-feira, 26 de abril de 2016

a máfia das palmas

A máfia das palmas




      Pelo meu "estilo de vida", eu geralmente estou envolvido em multidões e várias vezes me peguei sendo absorvidos por elas. Um exemplo bem comum são as palmas compulsórias as quais são impostas pelos ouvidos para que ao som do menor "plac" você reproduza a sintonia desordenada dos alvoroçados.
       No entanto, às vezes acontece, é bem raro, mas acontece, aquele momento de clareza mental tão profunda que você poderia identificar o sentido da vida caso estivesse concentrado. Nestes milésimos de segundo nós nos perguntamos: "por que eu estou fazendo isto?" E esta é uma pergunta a qual faço a mim mesmo várias vezes. Quando sou eu e quando são OS OUTROS utilizando-se de meu corpo?
        Com a primeira pergunta sempre vem as outras. Gostos daquela banda ou apenas bato palmas junto da multidão? Eu tiro foto assim por que eu me sinto mais bonito ou acredito que serei mais aceito? E por que eu sou mais aceito quando não sou eu mesmo? Será que sendo quem eu sou não me permitiria ser subjugado? Provavelmente não.
        Venho por meio destas palavras pedir aos meu leitores, não façam parte da multidão, não dancem conforme a música, não batam palmas simplesmente por impulso. O nosso mundo não está bem da forma que o encontramos e precisa de pessoas dispostas a fazerem a diferença e isso pelos milhões os quais não podem. Em última instância, sejam críticos, mas também auto-críticos, sejam a mudança que o planeta necessita.



Os comentários estão abertos a discussão, mas a discussão inteligente, que leve a resultados.
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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Amor, loucura dos deuses, perdição dos homens

Estou inspirado por um pedido de um grande amigo meu e resolvi postar uns versinhos bonitinhos, para os apaixonados de plantão.


        Não és uma bela estrela
        És o Sol.
        Porque na densa noite
        Admirei várias estrelas cintilantes
        Mas vieste,
        e com tua luz
        sobrepostes todas as fracas luzes

        Lindas flores já vi
        Vindas de um extenso jardim
        Mas nenhuma igual a ti
        bela flôr vinda do deserto
        com beleza sem fim.
        Mesmo quando sem nenhum cuidado
        O alguém para cultivá-la.

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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Grito

Este é protesto feito por mim a alguns aos, mas que permanece atualmente, talvez mais forte do nunca, e eu tinha vontade de compartilhar com aqueles que pensam como eu.



         Minh'alma grita
         Um grito desesperado,
         Mas meu corpo se cala
         E só por isso sou um ser calado

         Do que adianta minha matéria
         Se também tenho alma?
         E como viver num mundo
         Onde quem governa é o exterior?
         Se prezo meu interior.

         Qual a minha utilidade
         Num mundo o bom é ser inútil?
         O que tenho de fazer
         Num lugar onde o melhor é fazer errado?



Se gostou comente, compartilhe e volte segunda feira, quando postarei novamente.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Na liberdade das alturas

Confesso, eu não ia postar estes versos, mas, folheando a minha pasta em busca do escolhido, eu percebi o "dito cujo" e ele cativou-me. Eu gosto bastante deste poema, pois ele requer, até de mim, interpretação mais profunda.

      Na liberdade das alturas,
      Risos escoavam de minha boca,
      Felicidade tão rara,
      Felicidade tão alva.

      Vento em meu rosto
      Em minhas habilidades eu era posto a prova
      Ora eu ia bem, ora eu ia mal,
      Mas de hora em hora eu ia, mais e mais

      Voava, eu, no oceano de meus pensamentos.
      Com as asas do amor eu voava
      Mas cada lembrança fúnebre era um rochedo
      Um rochedo fúnebre é ti. Pensamento de minh'alma.


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terça-feira, 19 de abril de 2016

Lamento do poupado

Eu não pude postar nada ontem, então eu vou postar este curtinho, como um bônus.


   Tu voltas com os brados de vitória
   Com os cânticos emocionantes
   Das glórias conquistadas.

   Mas a mim?
   Apenas a humilhação da derrota
   E a desonra de não morrer.


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Imaginação



     Vivo por Viver
     E sem viver eu vivo assim
     Sem as grandes aventuras
     Emoção, execício e alimentação
     TUDO! Na medida certa
     Nada além mais

     E assim comedido 
     Eu vivo
     Calmo e consentido
     Vivo como o boi velho premiado
     Comer, acasalar e, com o tempo, morrer
     Nada além, mas ...

     Existe um lugar
     Onde a verdade é amar
     E o meu barco desliza sob o ar
     E os monstros agita o oceano
     E não há grito que não seja:
     Nada além mar!


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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Soneto da depressão

O meu primeiro escrito foi com ar bem mais leve, sem grandes pretensões literárias, mas hoje eu trago um poema bem diferente. Espero que gostem. Se gostarem, compartilhem, comentem e voltem, postarei novamente.



     Um vazio está profundamente cheio
     Com o cheiro nebuloso da morte.
     Cheiro doce, cheiro bom, cheiro forte
     E o denso breu que está impregnado ao meio.

     Um pouco de luz, um rumo... Um norte,
     Meu desejo, por completo, por inteiro.
     Não suporto mais o horror, o breu, o cheiro,
     Pois aqui jaz males de grande porte.

     Sinto ela escapar-me pelos meus dedos.
     Inspiro o pesado odor do fracasso
     E este, acentua o brilho dos meus medos.

     E os medos bloquearam o que faço.
     Ando incapaz, pelas ruas, pelos becos.
     Triste fim, ao poeta de verso escasso.



Se quiserem destacar algo, por favor, comentem.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Torneira para canhotos

     Aqui é assim, de verso a prosa muito rápido, hoje eu trago um texto, baseado em fatos, para uma certa reflexão sobre a nossa realidade. Que vocês possam entender a mensagem e se gostarem, compartilhem, voltem amanhã para mais uma postagem e deixem um comentário, seja crítica construtiva, seja apoio ao blog tudo será muito bem vindo.




                                  Torneira para canhotos



           A pouco tempo, a torneira do meu banheiro estragou, não entrarei em detalhe técnico, pois o meu conhecimento na área é minúsculo. Talvez pela minha falta de tempo ou falta de ferramentas, eu contratei um profissional da área que, em poucos instantes restabeleceu a ordem na pia.
              No entanto, o encanador não tornou o objeto ao seu estado original, mas a válvula lateral que libera a água agora apontava para a direita, facilitando o uso com a mão esquerda. Os dias posteriores a esse foram um problema na hora de usar o banheiro (um grande problema, considerando que este é um momento sagrado e tudo tem de estar em seus conformes). Como a maioria das pessoas no planeta, sou destro e estava acostumado a uma realidade totalmente diferente. Parece pouco, mas causava um certo desconforto e eu não tinha condições de fazer muita coisa, logo, preferi fazer como a raposa fez com o caxo de uvas e desprezar a dificuldade.
             Com o passar dos dias (é como dizem: o tempo é o melhor remédio), eu fui gradualmente me acostumando, até estar totalmente climatizado a situação. Apesar de toda a banalidade do ocorrido, percebi a metáfora do nosso cotidiano. Quantas torneiras para canhotos não usamos em nosso dia-a-dia? Mas nos engessamos e preferimos deixar calcificar torto a sentir a dor do conserto.
              Tudo isso levou-me a pensar: até quando vamos aceitar os problemas como normais? Por quanto tempo vamos observar a desigualdade, a injustiça, a impunidade e esperar que outros tomem as providência que deveriam ser nossas? O único pensamento cuja minha mente traz-me é: tomara que não seja quando for tarde demais.



A intenção do texto é causar discussão, mas discussão inteligente que aponte soluções, sem ofender a ninguém.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

As cores

Qual será a minha primeira postagem? Dura dúvida, a resposta que me veio, talvez não esteja certa, mas pelo menos é a minha, foi iniciar com um trabalho bem light, sem grandes pretensões literárias, mas com uma beleza cativante e que pode agradar bastante os apaixonados.

Além disso, é texto que uma pessoa muito especial gosta e, de certa forma, é uma homenagem a ela também.

Originalmente o escrito não tinha título, eu coloquei um genérico no início do post, mas o poema em si não tem título, só para deixar claro.



    Não importa para onde eu olhe
    Vejo teu rosto a brilhar
    Então, como se quisesse esquecer
    Decido meus olhos fechar
    E passo nas cores pensar
    O pensamento mais puro e distante
    Primeiro vem o branco
    Que parado ante a mim
    Parece se apresentar.
    Cor tão alva,
    Tão calma,
    Sentia  mesmo quando observava o seu rosto...
    Bloqueio este pensamento.
    Procuro pensar em outra cor
    E logo me vem o azul.
    Azul cor do mar
    Onde posso ver,
    Lindamente,
    Sol nascer e pôr
    E nesse mar do amor...
    Sim, de novo aconteceu
    Fiz o que melhor me pareceu,
    A cor do meu pensamento logo mudei.
    Caindo no vermelho me espantei
    Quão desfavorável esta cor era.
    Percebi então que por mais que queira esquecer
    Não há nada que não me faça te perceber
    Não há nada que eu tente
    Sempre termina em você.


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O início de tudo

Depois de muito escrever anonimamente, eu resolvi dar fim ao meu trabalho. Nada melhor que a rede mundial de computadores. Antes de falar sobre o meu trabalho, vou me apresentar. Meu nome é Victor Alves, tenho (atualmente) 16 anos e sou de Anápolis-GO. Não é um currículo muito apresentável, eu sei, e o que esperar de uma pessoa tão jovem a qual se arrisca em um mundo complicado onde pouquíssimos sobressaem? Esperem escritos apaixonados, com um toque de personalidade antítese cujo todos adolescentes têm, mas com um refino de poucos da minha idade. Assumo não ter um estilo bem definido, no entanto, me agarro a isto para escrever e tentar emocionar a quem quer que leia, desde a jovem apaixonada, até o idoso experiente.

Espero que tenham uma boa leitura que desperta as emoções cuja vida nos oferta. Espero também ter postagem diária e quem sabe (se não for pedir muito) um pequeno sucesso. Não vejo problema em alguém utilizar o meu trabalho, mas, por favor, deixem a autoria e o nome do blog, é uma forma do divulgar o meu  trabalho e ter cada vez mais obras para vocês lerem e aproveitarem.