O meu primeiro escrito foi com ar bem mais leve, sem grandes pretensões literárias, mas hoje eu trago um poema bem diferente. Espero que gostem. Se gostarem, compartilhem, comentem e voltem, postarei novamente.
Um vazio está profundamente cheio
Com o cheiro nebuloso da morte.
Cheiro doce, cheiro bom, cheiro forte
E o denso breu que está impregnado ao meio.
Um pouco de luz, um rumo... Um norte,
Meu desejo, por completo, por inteiro.
Não suporto mais o horror, o breu, o cheiro,
Pois aqui jaz males de grande porte.
Sinto ela escapar-me pelos meus dedos.
Inspiro o pesado odor do fracasso
E este, acentua o brilho dos meus medos.
E os medos bloquearam o que faço.
Ando incapaz, pelas ruas, pelos becos.
Triste fim, ao poeta de verso escasso.
Se quiserem destacar algo, por favor, comentem.
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