terça-feira, 26 de abril de 2016

a máfia das palmas

A máfia das palmas




      Pelo meu "estilo de vida", eu geralmente estou envolvido em multidões e várias vezes me peguei sendo absorvidos por elas. Um exemplo bem comum são as palmas compulsórias as quais são impostas pelos ouvidos para que ao som do menor "plac" você reproduza a sintonia desordenada dos alvoroçados.
       No entanto, às vezes acontece, é bem raro, mas acontece, aquele momento de clareza mental tão profunda que você poderia identificar o sentido da vida caso estivesse concentrado. Nestes milésimos de segundo nós nos perguntamos: "por que eu estou fazendo isto?" E esta é uma pergunta a qual faço a mim mesmo várias vezes. Quando sou eu e quando são OS OUTROS utilizando-se de meu corpo?
        Com a primeira pergunta sempre vem as outras. Gostos daquela banda ou apenas bato palmas junto da multidão? Eu tiro foto assim por que eu me sinto mais bonito ou acredito que serei mais aceito? E por que eu sou mais aceito quando não sou eu mesmo? Será que sendo quem eu sou não me permitiria ser subjugado? Provavelmente não.
        Venho por meio destas palavras pedir aos meu leitores, não façam parte da multidão, não dancem conforme a música, não batam palmas simplesmente por impulso. O nosso mundo não está bem da forma que o encontramos e precisa de pessoas dispostas a fazerem a diferença e isso pelos milhões os quais não podem. Em última instância, sejam críticos, mas também auto-críticos, sejam a mudança que o planeta necessita.



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2 comentários:

  1. Victooor, parabéns pelo seu texto! Propõe uma ideia que nós simplesmente ignoramos, afinal, nem é algo tão importante assim, né? Mas na verdade é sim, não podemos simplesmente fazer ou deixar de fazer algo simplesmente porque convém. Parabéns pelo blog

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  2. Muito obrigado pelo comentário, parabens você entendeu o profundo do texto, mesmo nas coisas mais simples. Se puder, seja um membro nosso.

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