terça-feira, 28 de agosto de 2018

Amor, a loucura dos deuses, perdição dos homens/parte-4

Confesso que já estava sentindo falta dessa série. Hoje eu trago a vocês um exemplar sóbrio, não sei se algo que alguém leria para a pessoa amada, tomara que sim. Não sei se tenho muito o que dizer, vou partir logo ao poema.



  É engraçado esse negócio de viver.
  Quero o controle de tudo.
  Absolutamente tudo como planejei.
  Não controlo nem os pensamentos.
  Curioso como mudei pouco.
  Passaram anos e ainda penso em você.
  Sempre!
  Ainda estou aqui te escrevendo.
  Ainda espero o Sol nascer.
  Ainda escondo minhas ideias.
  Ainda exponho minhas fraquezas.
  Eu poderia falar de beleza.
  Falar como gosto do seu sorriso.
  Falar da cor dos seus cabelos.
  Falar da hipnose dos seus olhos.
  Poderia!
  Sabe que gosto mais dos momentos.
  De como nunca te faltaram palavras.
  De como sempre nos falta tempo.
  De como você se faz profunda sem esforço.
  Sem perceber, várias vezes.
  Sempre tive mais esperança com você.
  Não em mim, este já se perdeu.
  No mundo!
  Não tenho opiniões sobre o Amor.
  Não tenho opiniões sobre quem eu sou.
  Mas caso precise imaginar o que é o Amor.
  Apenas uma ideia me permeia a mente.
  Algo que nem os anos me tiraram.
  A perfeita imagem se constrói.
  Você!



Obrigado por lerem, é sempre um prazer escrever a vocês. Gostaria de deixar claro que faço isso por dois motivos, o primeiro e indissolúvel é porque gosto, isso sempre estará em minha mente ao pegar os meu notebook e começar a transcrever as anotações do meu caderno. O segundo motivo, este um pouco mais complicado de comprovar é que eu imagino que alguém goste de ler, se é o seu caso, imagine também que outras pessoas possam gostar, não deixe compartilhar a essas pessoas, isso colabora muito com o desenvolvimento do blog.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O que eu sei sobre mim mesmo?

Hoje uma amiga me disse "sabe o que eu estou pensando? Eu não sei o que estou pensando". Pode parecer confuso e é confuso, mas isto é a existência, simplesmente não saber nada. Não saber nada sobre outros, sobre o futuro e, principalmente sobre o futuro. Fiquem bem e com a poesia


   Eu poderia ficar aqui,
   fingindo ser quem eu não sou,
   sorrindo para um e para outro.
   Fazer, basicamente, o que sempre fiz.
   Usar a mesma máscara
   até que se faça segunda pele
   e nem eu me reconheça.

   Eu poderia ficar aqui,
   no entanto preciso saber quem sou.
   Já não aguento mais olhar o espelho
   e todo dia ele chamar-me
   por um nome diferente,
   Eu já não sei quem sou.
   Sequer sei se tenho asas ou cascos,
   se me dou a sorrir
   ou atravesso a rua,
   para não me dar a grosserias.

   Eu bem que poderia ficar aqui,
   mas vai adiantar de algo?
   Algo aqui trará alguma resposta?
   Nesse estado subconsciente
   haverá, por acaso, algum vestígio de mim?
   Quem sabe não sendo eu,
   eu descubra quem eu sou?
   Talvez não sendo eu mesmo
   Descubra que sou aquilo que não sou.
   Ou então eu fico logo louco
   e passo a debater com minhas canetas
   Se é que já não o sou.


Tudo bem? É um prazer voltar a escrever, espero que vocês também. Se sim, não não deixe de apoiar o movimento, um comentário ou compartilhamento é muito importante, ajuda demais e não custa absolutamente nada. No mais, obrigado pela leitura e volte sempre.

domingo, 19 de agosto de 2018

Descobertas

Sim, voltei, não sei por quanto tempo. Poderia dar muitas desculpas para demorar a postar, no entanto isso não passaria de compor uma música que não merece ser tocada. Sobre o poema, ele é o que é, sem mais.


Eu não sei o momento exato
em que o Sol parou de brilhar
com a mesma intensidade.
Acho que foi uma decisão dele...
Pessoas mudam, por que não sóis?
Talvez nesse ciclo de nascer e morrer,
algo deve ter nascido em sua mente.
A culpa é sempre dos outros mesmo.

Mas isto não vem ao caso.
Porque foi aí que eu perdi meu medo de abelhas.
Descobri que fui picado mais de uma vez,
não sou alérgico.
Descobri que não preciso só correr atrás de mel,
há outros modos de adoçar a boca
Sei também que meu corpo não precisa ficar incólume.
Se doer, doeu, não há como fugir disso.
Muito pior que a dor é o medo.

Foi só com o Sol brilhando menos.
A luz batendo menos no braço
e os cabelos se eriçando com o frio.
Não dá para viver tateando o escuro,
ou só correr pela floresta a esmo.
Só com o Sol brilhando menos que eu entendi.
Entendi que não dá para viver
só para ver qual a próxima
cartada do maldito destino.
Viver tem que ser um pouco mais,
mas é. Eu que descobri
somente quando o Sol brilhou menos.



Fala pessoal, tudo bom? Sentiram saudades? Espero que tenham gostado, aqui eu deixo o de sempre, compartilhem e comentem, ajuda muto. Até a próxima.