O terceiro da série, o mais antigo e, dos três, o que eu mais gosto, lembro-me de ficar semanas mentalizando o texto, apesar da simplicidade dele.
Observo as estrelas
e vejo teu rosto a brilhar,
fecho os meus olhos,
mas já fui inundado por sua beleza.
Quando vens chegando,
quando passas por mim.
Tudo para.
O sol para,
e meu coração vai batendo,
mais rápido
e mais lento.
Porque quando estou contigo
tudo é simplesmente o bastante,
tudo é totalmente reconfortante.
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
O espelho
É assim que eu inauguro o estilo narrativo aqui no blog, com um conto fantástico, não é minha especialidade, longe disto, mas o fiz e vocês mereciam lê-lo, vocês foram malcriados e não vão ganhar algo de melhor neste natal (brincadeirinha).
O espelho
Certa
feita, num reino longe até do pensamento dos homens, descobriu-se um
espelho
que, aparentemente mostrava como a alma das pessoas realmente era.
Logo que o boato chegou à corte, o rei ordenou que trouxessem
imediatamente o objeto para o palácio e assim testava a todos que se
achegassem à sua presença.
E
seguiu-se desta forma durante alguns anos, até que a princesa, uma
moça cujo pai achava um anjo, já crescida interessou-se pela peça
de prata mágica e foi admirar-se, no mesmo instante, ela sentiu-se
tão tocada pelo reflexo que decidiu levar o espelho ao seu quarto e
olhava-se o tempo inteiro.
Durante
semanas o mesmo ritual, todas as manhãs, horas em frente ao espelho.
Em pouco tempo a bela dama já não comia, muito menos saia de seus
aposentos, sempre encarando-se. Um dia, o soberano, preocupado com a
saúde da filha, resolveu observar a situação de perto. Ao abrir
uma fresta na porta do quarto teve um grande susto, alguém havia
invadido os aposentos de sua querida filhinha, pois percebeu um
demônio horroroso olhando o espelho meio tosco.
Alguém
tão ruim deveria ser extinto da face da terra, devaneou o rei. Não
havia tempo para chamar um guarda, então, juntou um pouco de
coragem, apertou forte a empunhadura da espada e entrou
sorrateiramente no cômodo. Quando aproximou-se o suficiente,
enterrou a arma na coluna daquele ser maligno que soutou um berro
horrendo e, ao cair, revelou-se sua linda filha.
O
pobre rei, transtornado pelos acontecimentos e ainda mais pela
verdadeira identidade da falecida princesa, mandou chamar o criador
da peça maldita. Apareceu-lhe um druida, barbudo, com um chapéu
esquisito e tremendo de medo. Então
o monarca mandou que todos saíssem, ajoelhou-se, contou-lhe a
história e perguntou, com lágrimas nos olhos por que a filha havia
gostado tanto do que viu e se quer tentou mudar. O mago em tom tão
temeroso quanto respeitoso respondeu-lhe que algumas pessoas são tão
ruins que até gostam de serem más.
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Viva e vivas
Viva!
Viva à vida
que voa veloz
como um veado!
Viva a vida.
Viva à moça que me beija la no bosque!
Viva à moça que me deixa desolado!
Viva ao amor descontrolado!
Viva ao amor descompensado!
Viva a alegria alternante.
Viva a tristeza tempestuosa.
Viva a paixão em verso e prosa.
Viva a loucura eternamente.
Viva cada segundo
que se passa em sua vida.
E a cada segundo,
em sua vida, que se passa.
Um viva!
Depois de alguns meses sem postar nada, sobreveio-me a inspiração para este poema e decidi compartilhá-lo com vocês. Uma dedicatória especial a uma pessoa que se quer sei se lerá isto. Se gostou curta, compartilhe e comente.
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