Não estou afeito a falar muito sobre esse poema, então deixarei tudo para vocês.
Eu estou tentando escrever,
mas não quero qualquer porcaria.
Escrever por escrever é estupidez.
Gostaria de algo real, tangível,
algo que tocasse o amante e o perdido.
Escrever para grupos seletos de entendidos
é simples assassinato da arte.
Culposo ou doloso, não importa,
existe punição.
Eu quero poesia universal.
Também não estou a fim de só reclamar,
como geralmente faço.
Nem eleger musas para trovar à toa.
No entanto, também não quero punição por isso.
Quero liberdade, falar de moscas
as quais pousam em cachorros deitados.
Quero desenhos bobos e epopeias escatológicas
Em pé de igualdade de análise,
vistos como realmente são.
Eu quero poesia universal.
Tento escrever qualquer porcaria.
Qualquer sentimento profundo.
Aqueles, que, de tão escondidos,
encontram-se no coração dos outros.
Quero esmerilar as minhas válvulas
até que batam no ritmo correto,
no ritmo do mundo inteiro.
Quero entendimento e desentendimento de todos,
até que qualquer um possa dançar mentalmente comigo.
Eu quero poesia universal.
O mesmo de sempre. Curtam se gostarem, comentem o que acharem necessário, compartilhem caso achem necessário que mais pessoas leiam.
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