segunda-feira, 30 de abril de 2018

Poesia Universal

Não estou afeito a falar muito sobre esse poema, então deixarei tudo para vocês.



   Eu estou tentando escrever,
   mas não quero qualquer porcaria.
   Escrever por escrever é estupidez.
   Gostaria de algo real, tangível,
   algo que tocasse o amante e o perdido.
   Escrever para grupos seletos de entendidos
   é simples assassinato da arte.
   Culposo ou doloso, não importa,
   existe punição.
   Eu quero poesia universal.

   Também não estou a fim de só reclamar,
   como geralmente faço.
   Nem eleger musas para trovar à toa.
   No entanto, também não quero punição por isso.
   Quero liberdade, falar de moscas
   as quais pousam em cachorros deitados.
   Quero desenhos bobos e epopeias escatológicas
   Em pé de igualdade de análise,
   vistos como realmente são.
   Eu quero poesia universal.

   Tento escrever qualquer porcaria.
   Qualquer sentimento profundo.
   Aqueles, que, de tão escondidos,
   encontram-se no coração dos outros.
   Quero esmerilar as minhas válvulas
   até que batam no ritmo correto,
   no ritmo do mundo inteiro.
   Quero entendimento e desentendimento de todos,
   até que qualquer um possa dançar mentalmente comigo.
   Eu quero poesia universal.


O mesmo de sempre. Curtam se gostarem, comentem o que acharem necessário, compartilhem caso achem necessário que mais pessoas leiam.

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