segunda-feira, 14 de maio de 2018

Poesia Inacabável

Há vezes que escrever é se libertar, ler é se libertar, quem sabe eu possa ajudar vocês com esse processo.
 

    Tudo o que termina
    é essencialmente infinito.
    Isso não é conjectura barata
    de um pseudofilósofo qualquer.
    Alguém com ideia curiosa,
    boba, no máximo,que acredita
    em sucesso troncho.
    Isso é pura lógica aristotélica.
    Não se finaliza
    algo já acabado.
    Não há pontos após pontos,
    até porque reticências
    são continuidades.

    Portanto, não há sentido no recomeço.
    Na volta de antigamente.
    O que acabou não tem fim.
    Não existe:"tudo será como antes".
    No mundo real, existem duas coisas,
    mobilidade e confluência,
    as duas, em conjunto,
    essencialmente infinitas.

O de sempre, compartilhem e comentem.

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